Cinema
Aviso de utilidade pública: se o Márcio não topar ir ao cinema comigo neste fim de semana, eu vou sozinha! E não me responsabilizo pelos meus atos...
Dezembro de 2003 - Abril de 2006
Aviso de utilidade pública: se o Márcio não topar ir ao cinema comigo neste fim de semana, eu vou sozinha! E não me responsabilizo pelos meus atos...
Eu adoro fuçar no computador, embora não entenda patavina da coisa. Não foi à toa que eu já "matei" três HDs desde meu primeiro 286, em 1992. Adoro baixar freewares indicados pelos sites de download. Vivo fazendo bobagem por causa disso também.
Há uns meses levei um xingão do Gajo, editor do Informática do Terra, por não saber usar RSS. Hoje eu aprendi! E o troço é muito legal! Como vivi minha ida online sem isso até hoje??? Pra quem ainda não está nessa, recomeindo.
Ah, o feed do blog é este aqui.
Hoje meu dia começou com um e-mail da Ana pedindo ajuda a um cachorrinho cuja dona morreu e que estava prestes a ser sacrificado pela veterinária-açougueira que achava a eutanásia o melhor fim para ele. Agora, ao abrir meu gmail pela última vez no dia, recebo um recado da Dodô dizendo que o bichinho foi adotado! Coisa boa isso.
Sei que tem aqueles que acham que essa energia devia ter sido gasta ajudando criancinhas. Mas a minha tese sobre isso é de que nem todo mundo que se sensibiliza com criança se senbiliza com bicho, mas todo mundo que se toca por causa de um bicho, evidentemente se toca também por causa de uma criança.
UMA COISA NÃO ANULA A OUTRA, PÔ!
Isso está virando neurose, eu sei, mas eu me irrito cada dia mais com quem não sabe andar de elevador. Francamente! Em vez de gastarem horas e mais horas com psicotécnicos caríssimos, os departamentos de recursos humanos das empresas deviam, antes de mais nada, levar todos os candidatos (a qualquer vaga de qualquer setor) para uma volta de elevador. Apertou os dois botões, tentou entrar antes de a pessoa que está lá dentro sair... obrigado e adeus! E se pegar elevador pra subir ou (pior!) descer um único andar: bota na lista de inempregáveis nesta vida.
E isso que acabou a TPM ;-)
Não temos como saber se fizemos as escolhas certas. Pelo menos não na hora em que as fazemos. Depois de tudo decidido, resta a torcida para que o desvio de percurso seja o menor possível.
E agora declaro definitivamente encerrada esta leva de posts enigmáticos e intimistas.
... trabalho sem deadlines
... durmo todos os dias até acabar o sono
... vejo um filme por dia
... leio um livro por semana
... passeio quatro vezes por dia com os cães
... como e não engordo
... não tenho ressaca de champanhe
... jamais tenho TPM
... consigo ver meus amigos sempre que quero
... sou menos chata com a minha irmã
... incomodo menos a minha mãe
... não brigo nunca com o meu amor
Eu nunca lembro direito de nada. A Carol, minha irmã, tem uma memória de elefante. Lembra de coisas inacreditáveis da nossa infância. Ela criou uma comunidade no Orkut que reúne ex-alunos do colégio onde estudamos em Sorocaba. Eis que ali está ressurgindo gente que estava no meu arquivo empoeirado e de quem, com várias exceções, claro, eu preciso me esforçar um pouco pra lembrar. A Carol não, ela lembra de TUDO. Até das músicas que a gente cantava quando ia acampar com a turma!
Além da TPM e de eu estar começando a ficar farta do Orkut, tô puta porque caiu meu índice de sexy e cool e cresceu o de trustworthy. Hello? Dá pra ser mais generoso, aí? Eu tô carente, lembra?
Perdão aos conviventes. Estou com uma TPM insuportavelmente longa (e antes que façam piadinhas, não, não é uma TPM eterna, é longa mesmo...)
Pobre do Márcio.
Mas hoje eu cheguei mais cedo e mereço fazer só um postezinho do local de trabalho pra comentar que nosso digníssimo presidente deve estar com a vida muito fácil em Brasília: Presidente inaugura estação de tratamento de esgoto em Campinas.
Eu aprendi a gostar muito dele há mais de oito anos, com o Márcio. Agora ele virou cult e tem programa no Canal Brasil. Assiste, porra!
Hoje em dia as pessoas não são mais grosseiras, são bipolares, não são mais preguiçosas, são depressivas, não são mais chatas, têm transtorno obsessivo compulsivo. Quem fica se gabando de ter alguma dessas doenças com autodiagnósticos feitos na base do best-seller de terror médico deve é ter um parafuso solto, isso sim. Só quem enfrenta essas situações de verdade sabe o quanto é triste e difícil vencer os sintomas e conviver com a idéia de que, no fim das contas, nunca vai estar totalmente curado.
Alguém aí já (re)viu A Primeira Noite de um Homem depois de ter alguma noção de cinema? Eu vi pela primeira vez quando tinha uns 13 anos. Desde então, volta e meia revejo e SEMPRE me surpreendo. Hoje de novo. Peguei da metade para o fim no Telecine Happy, e fiquei embasbacada com a aula que é esse filme. Isso sem falar que o Dustin Hoffmann está a cara do Márcio quando a gente se conheceu (eu e o Márcio, claro, não eu e o Dustin Hoffmann ;-). Recomeindo.
Lá no trabalho já faz um tempo que é proibido postar em blogs. Agora também não dá pra entrar no Orkut. Suponho que seja pra evitar que as pessoas exagerem na medida e deixem de trabalhar pra ficar com essas bobagens. Ora, quem não quer trabalhar, pode optar por ficar olhando pro teto o dia inteiro.
Será que vão acabar tirando o teto da redação também?
O bom de se ter 30 anos é ter tido tempo de perder os preconceitos e as vergonhas adolescentes. Há menos de três horas saí do show d'O Rei Roberto. Posso dizer que mais do que um show, é uma experiência religiosa. A presença de palco e o carisma dele é quase inexplicável. E as músicas estão TODAS no nosso incosciente. Verso a verso. Mesmo que não tenhamos o hábito de ouvir os discos do homem. A última vez que me arrepiei num show foi vendo Chico Buarque. Mas Chico é Deus. Hoje eu vi o Rei. E gostei muito.
P.S.: Comments desagradáveis sobre este post serão sumariamente deletados pela "dona-proprietária" deste blog.
Eu já falei aqui de uma decepção que tive no mundo profissional. O que sinto hoje é uma melancolia saudosa, que às vezes parece até criação da minha cabeça. Mas não pode ser coincidência que todo mundo que sai de lá se sinta tão melhor e sinta uma necessidade tão grande de viajar. Eu viajei pra dentro de casa, pra dentro de mim mesma, mas a maioria vai pelo mundo mesmo: Andes, Madri, Nova York e Los Angeles, Toronto, Atlanta, Sidney... Será que isso não é sinal suficiente de que alguma coisa tem de estar muito errada?
PS.: Rafa, acho que tu também devia fazer uma viagem dessas. E tu, Mauro, viaja pra Academia e pra segunda Paternidade. Boa sorte pra vcs! É bom quando a gente se reencontra com a Terra de verdade ;-)