Cabeças de porongo
Quando eu troquei o jornalismo de papel pelo do ciberespaço em junho de 2000, o Marcelo Rech, diretor de redação da Zero Hora, de onde pedi demissão apesar de adorar o trabalho na editoria de política, perguntou se eu estava com medo de "perder o trem da história" se não aproveitasse aquela oportunidade. Na época, ele foi a pessoa que melhor compreendeu o que estava passando pela minha cabeça.
Desde que entrei na Internet, fiquei maluca com as possibilidades desta nova mídia que estava (e está) engatinhando. Prova disso é que a minha monografia – feita em 1995 – falava sobre as possibiliades da linguagem do jornalismo Online. A monografia ficou uma porcaria, admito, mas era um sinal de que eu precisava me arriscar.
Passados quatro anos, depois de ter passado 11 meses longe desta cachaça que virou o jornalismo online, a gente ainda tem que agüentar muita cara feia dos jornalistas "de verdade" que consideram a Web um "jornalismo menor". Mesmo assim, ainda me espantam coisas como esta aqui. Como pode isso, meu Deus??? Os toscos do COB negaram credenciais a jornalistas online para a cobertura da Olimpíada!
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