ERA UMA VEZ
Há mais de oito anos eu tento convencer o digníssimo marido a assistir comigo ao "meu filme mais preferido" neste mundo: Era uma Vez na América do Sergio Leone. (Tem um monte de outros que eu adoro, evidentemente, mas este foi o mais completo que vi até hoje, na minha humble opinião, claro. E entra também naquela categoria de coisas de que aprendi a gostar por causa do meu pai. Logo, tem também uma carga emocional nessa avaliação.) Eis que, com a graça do bom Deus o Mario Sergio Conti fala sobre o dito na coluna dele sobre o festival de Cannes deste ano – outra aula de texto – e parece que o cara (o marido) se convenceu.
Para quem não viu, o filme é a história de um bando de meninos que entra para o mundo do crime na Nova York da Lei Seca. É lindo, lindo, lindo. Tem uma trilha sonora PERFEITA, do Ennio Morricone, e atuações impressionantes do Robert de Niro e do James Woods (believe me). Além da cena antológica da dúvida do moleque entre comer um doce e ver uma bunda. Eu explicaria melhor, mas tô com preguiça. E quem viu o filme sabe do que eu estou falando. Quem não viu que veja.
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