quarta-feira, março 17, 2004

"É lixo humano", costuma dizer uma pessoa a quem respeito muito sobre os participantes do Big Brother. Não chego a tanto, mas preciso concordar que o que "sobrou" na tal casa é quase isso. Esse programa produziu em mim o que costumo chamar de "efeito Ebola" *. Podem me chamar de preconceituosa, mas, vamcombiná que não sobrou ninguém que junte uma idéia a outra. A tal menina de Londrina até que parece ter alguma coisa na cabeça, mas duvido que tenha lido UM livro na vida. A outra arrivista diz que fala trocentas línguas, mas nunca explicou direito por quê. A tal frentista é ignorante e burra, porque adora berrar que "eu sou assim e não vou mudar". Os dois que entraram por sorteio são coitadinhos demais. E eu não consigo respeitar quem se faz de coitadinho.

O que mais me assusta é que eu não apenas PERDI TEMPO assistindo a essa porcaria (não com muita assiduidade, pelo menos) como ainda por cima TENHO OPINIÕES a respeito deles. O fato de que todo mundo tem opinião (mesmo quem nunca viu um "capítulo" da coisa) não me consola. Só apavora ainda mais.

E nessas todas eu ainda "não tive tempo" de ir ao cinema assistir a Adeus, Lênin...

* Um dia comecei a ver esse filme por causa do elenco (Dustin Hoffmann, Kevin Spacey, Renée Russo e Morgan Freeman), vi que era uma bomba no primeiro segmento (sim, porque era uma versão dublada E com intervalos do Supercine) e simplesmente não consegui abandonar até o final. Surgiu ali essa definição para as vezes em que perco meu precioso tempo com alguma coisa que evidentemente não presta mas que não consigo largar.